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Conhecer e receber o reino e nele entrar

É possível que hoje não consigamos conhecer muito bem as coisas nem nos tornemos especialistas em nada. Se nos perguntarem: “O que você conhece bem?”, talvez não tenhamos de pronto uma resposta. Mas há um assunto que, como cristãos, precisamos conhecer bem: o reino. Se quisermos entrar no reino, precisamos conhecê-lo. Nossa vida é para o reino. O Senhor deu a vida pelo reino e hoje procura os que também façam isso.

 

Graças à misericórdia do Senhor, Ele nos está aperfeiçoando dia a dia, alargando nosso coração, ampliando nossa visão no tocante ao reino e à entrada no reino. Em Marcos 10:15 o Senhor diz: “Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele”. Nesse versículo vemos dois aspectos do reino: recebê-lo e entrar nele. O primeiro aspecto diz respeito à realidade, ao Espírito da realidade. O Senhor deseja estabelecer Seu reino em nós. Por isso o semeador saiu a semear (Mateus 13:3) e semeou a semente do reino, que é a palavra do reino e o próprio Senhor. Hoje, como a semente semeada em boa terra, o reino precisa entrar em nós, melhor dizendo, sua realidade precisa entrar em nós, para que amanhã entremos nele, isto é, entremos em sua manifestação. Esse é justamente o segundo aspecto do reino: a manifestação, que diz respeito à volta do Senhor. Ele voltará, e o reino do mundo se tornará Seu reino (Apocalipse 11:15).

 

O assunto do reino foi despertado pelo Senhor Jesus em Seu ministério terreno, antes de Sua morte e ressurreição (Mateus 4:17). Ele aperfeiçoou os discípulos quanto a isso (10:5-7), mas mesmo eles, por causa de sua limitação espiritual, não conseguiram absorver plenamente tal ensinamento. Depois da ressurreição, o Senhor ainda lhes apareceu por quarenta dias e lhes falava acerca do reino (Atos 1:3). Apesar disso, os discípulos ainda confundiam o reino dos céus com o reino de Israel (v. 6).

 

O Senhor usou o apóstolo Pedro, depois o apóstolo Paulo e, finalmente, o apóstolo João, com cujo ministério a questão do reino ficou mais clara. Em Apocalipse 20:1-4a lemos: “Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo. Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar”. O dragão é a antiga serpente, o diabo, Satanás. Ele está perfeitamente identificado. Por meio de João, o reino é explicado de modo mais claro: a manifestação do reino citado nos evangelhos refere-se ao reino milenar na era vindoura. O versículo 4 complementa: “Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos”.

 

Vimos que há dois aspectos do reino: o primeiro é a realidade, ou seja, o Senhor reinando em nós por meio do Espírito da realidade; o segundo é a manifestação do reino que virá, o reino milenar, o período de mil anos que antecederá a eternidade.

 

 

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