SEMANA 2 - QUINTA-FEIRA
- igrejaemalagoinhas
- 3 de out. de 2015
- 4 min de leitura
SEMANA 2 - QUINTA-FEIRA
SÉRIE: livro: POR QUE O HOMEM É TÃO ESPECIAL? MENSAGEM : CAPITULO 3 - Que aconteceu com o homem? Leitura bíblica: Gn 3:6; Rm 3:9-12; 5:12, 19; 6:23; Hb 9:22; Mt 25:41; Ef 2:3, 12
Ler com oração: Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. (2 Co 11:2-3)
PÁG. 38 (A MENTE CORROMPIDA...) ATÉ (O FOGO ETERNO) PÁG. 41
A mente corrompida afetou a emoção
Aquela sagaz serpente corrompeu a mente de Eva ao levantar dúvidas com relação à palavra de Deus, preparando o terreno para contradizer categoricamente a ordem de não comer da árvore do conhecimento, dando-lhe a entender que Deus não queria que o homem comesse dessa árvore para que este não se tornasse como Ele, conhecedor do bem e do mal. Uma vez corrompida a mente, a emoção da mulher entrou em ação e seus “olhos se abriram”: “Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3:6). Antes mesmo de Eva comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, a serpente já a havia seduzido. Como resultado disso, seus olhos se abriram para ver que a árvore era boa para se comer, agradável à vista e desejável para dar entendimento. A sutileza do diabo fez com que a alma do homem, pela primeira vez na sua história, agisse totalmente independente de seu espírito, isto é, independente de Deus. Desde sua criação o homem confiava totalmente em Deus, com completa simplicidade e pureza; mas depois de comer do fruto da árvore do conhecimento, ele passou a confiar em si mesmo e no conhecimento que iria adquirir, seguindo os mesmos passos de Satanás em sua queda.
Apartar-se da simplicidade e pureza
O apóstolo Paulo, na segunda carta aos coríntios, expressa sua preocupação: “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo. Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (2 Co 11:2-3). Vejamos a sequência: primeiramente a serpente enganou Eva com sua astúcia, fazendo-a duvidar da palavra de Deus; corrompendo sua mente, a induziu a escolher a árvore que Deus ordenara que não comesse, apartando-se da simplicidade e pureza que tinha para com Deus.
O pecado entrou no mundo
Com astúcia, o diabo induziu o homem a desobedecer a ordem de Deus comendo da árvore que Ele havia dito que não comesse. Assim, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores (Rm 5:19a). Por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, e, consequentemente, a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram (v. 12). Com a desobediência de Adão o pecado entrou na humanidade; assim todos os homens já nascem pecadores. O apóstolo Paulo esclarece: “Pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado, como está escrito: Não há justo, nem sequer um, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (3:9b-12). Esse é o efeito da introdução do pecado na humanidade.
O salário do pecado é a morte
É com tristeza que constatamos que, após a queda de Adão, todo homem, sem exceção, é pecador, “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23). De acordo com o padrão da justiça de Deus não há segunda alternativa para um pecador senão a morte, pois o salário do pecado é a morte (6:23). Todos nós somos descendentes de Adão e, pela sua ofensa a Deus, o pecado entrou em nós; e, como pecadores, fomos julgados e condenados à morte: “O julgamento derivou de uma só ofensa, para a condenação” (5:16b). A única maneira de quitar perante Deus, a dívida do pecado, é com a morte: “Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão” (Hb 9:22). No entanto, se tivéssemos de morrer para pagar a nossa dívida do pecado não teríamos nenhuma esperança de salvação.
O fogo eterno
A situação do homem pecador é ainda pior do que descrevemos, pois conforme explicamos anteriormente, o espírito do homem foi criado pelo sopro de Deus, portanto é eterno, assim como sua alma. A morte de um homem não é uma morte simples, isto é, tudo não acaba para ele quando morre seu corpo, pois seu espírito e alma são eternos; a sua morte é, portanto, uma morte eterna com fogo eterno. O diabo já está condenado pelo mesmo erro da desobediência e seu destino final será o fogo eterno: “Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). Isso indica que o homem não foi criado para terminar no fogo eterno, pois este foi preparado para o diabo e seus anjos, desde sua rebelião no passado. Satanás, com sua sagacidade, enganou o homem e o fez cometer o mesmo ato de desobediência contra Deus. Dessa forma, não restou alternativa para o nosso Deus justo senão também condenar o homem à morte eterna. Quanta desgraça! O homem pecador está agora totalmente sem esperança, e sem Deus no mundo (Ef 2:12); ele passou a andar segundo as inclinações da carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e destinado para a ira de Deus (v. 3).
Ponto-chave: Desde sua criação o homem confiava totalmente em Deus, com completa simplicidade e pureza; mas depois de comer do fruto da árvore do conhecimento, ele passou a confiar em si mesmo e no conhecimento que iria adquirir. Pergunta: Por que a morte do homem não é uma morte simples?
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