SEMANA 2 - SÁBADO
- igrejaemalagoinhas
- 3 de out. de 2015
- 4 min de leitura
SEMANA 2 - SÁBADO
SÉRIE: livro: POR QUE O HOMEM É TÃO ESPECIAL? MENSAGEM : CAPITULO 3 - Que aconteceu com o homem? Leitura bíblica: 1 Jo 4:8-10; Jo 19:32-34; Hb 9:12, 22
Ler com oração: Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, (1 Pe 1:18-19)
PÁG. 43 (O AMOR DE DEUS) ATÉ (SANGUE PARA A REMISSÃO...) PÁG. 45
O amor de Deus
Na Primeira Epístola de João, já em sua maturidade, o apóstolo escreve: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (4:8-10). O amor de Deus é percebido por nós nas coisas essenciais à vida humana como: alimentos, água, ar e tantos outros itens. Tudo que o homem necessita para viver vem do Criador, todavia, o ápice de Seu amor está em Deus ter nos dado Seu próprio Filho como sacrifício para nos resgatar do pecado e da morte, e ainda nos dar Sua vida. Um versículo da Bíblia muito conhecido descreve bem isso: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).
Do lado de Jesus saiu sangue e água
O Evangelho de João é o que melhor descreve o episódio da crucificação de Jesus, pois foi o único discípulo que O acompanhou de perto. João era conhecido do sumo sacerdote, por isso foi autorizado a entrar para o pátio deste com o Senhor por ocasião da crucificação (Jo 18:15). A prova de que João estava muito próximo à cruz está no registro do seu próprio evangelho: “E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus sua mãe, e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa” (19:25-27). Se João não estivesse bem perto da cruz como indica o registro, não teria presenciado Jesus, que estava com as mãos pregadas à cruz, mostrá-lo à sua mãe: “Eis aí teu filho”. Igualmente, como ele poderia ver Jesus dizendo-lhe que Maria passaria a ser sua mãe? Muitos acham que a morte de Jesus na cruz foi provocada pelo sangue derramado dos ferimentos da crucificação. Porém os ferimentos causados pela coroa de espinhos na cabeça e pelos cravos nas mãos e pés não seriam suficientes para drenar o volume de sangue necessário para consumar a morte em poucas horas. Mas Deus providenciou Sua morte antes que Lhe quebrassem as pernas, a fim de se cumprir a Escritura: “Nenhum dos seus ossos será quebrado” (v. 36b; Sl 34:20). Justamente pelo fato de os ferimentos da crucificação não serem suficientes para matar o condenado em poucas horas, os soldados tinham por hábito quebrar-lhes as pernas para antecipar a morte, pois o dia seguinte era sábado e, se o condenado descesse da cruz, nada poderia ser feito. Os soldados quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com Jesus tinham sido crucificados; chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas. Mas um dos soldados Lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água (Jo 19:32-34).
Sangue para a remissão dos pecados
A descrição de João é maravilhosa e tudo tem muito significado. Um dos soldados Lhe abriu o lado com uma lança, que provavelmente tenha atingido uma artéria de onde fluiu grande quantidade de sangue. Lembrando outra vez que nesse momento Jesus já estava morto. O sangue de Cristo, derramado na cruz, é para Deus ter base legal para perdoar os nossos pecados e efetuar a nossa redenção: “Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” (Hb 9:12); e “Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue, não há remissão” (v. 22). O apóstolo Pedro confirma que fomos resgatados do fútil procedimento que nossos pais nos legaram, não com prata nem ouro, mas pelo precioso sangue, como de Cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo (1 Pe 1:18-19). A morte de Cristo em substituição ao homem pecador dá base legal para Deus perdoar os nossos pecados e nos justificar. Temos, portanto, no Filho amado de Deus, a redenção pelo Seu sangue e a remissão dos pecados, além de termos sido aproximados pelo sangue de Cristo (Ef 1:7; 2:13).
Ponto-chave: O ápice de Seu amor está em Deus ter nos dado Seu próprio Filho como sacrifício para nos resgatar do pecado e da morte, e ainda nos dar Sua vida. Pergunta: Para Deus, qual o objetivo do sangue de Cristo derramado na Cruz?
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